terça-feira, 30 de junho de 2009
Sexo Antes do casamento...
"Você sabe né? Que Cristo morreu pelos teus pecados, todos eles. Inclusive tua futura fornicação. [suspiro]...Quando você penetrar essa mulher estará enfiando uma espada no lado de Jesus. Pense nisso!"
nEle, onde todos prazeres são verdadeiros.
Rafa.
O que é a Igreja? (What is the Church?)
Em Jesus, somos ligados novamente a Deus, então somos sondados, transformados por sua Graça. Logo, recebemos seus Dons, começamos a servi-lo por amor, para que outras pessoas conheçam a salvação...esse é o ciclo em que deixamos de ir a igreja, para sermos a Igreja!
nEle, que nos faz um só corpo.
Rafa.
Torta de Deus (God´s Pie)
E ai? Quando vai dar para Ele?
nEle, que prove todas as coisas...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Flames - As chamas do Compromisso, Amor e Sexo!
Deus abençoe!
nEle, que é a perfeição do amor,
Rafa.
Dica do Video: Vini Mello e Cândice.
Alimentação que agrada a Deus?
Neste domingo (28/06/09), fui convidado por meu irmão para ir a Gramado/RS. Cidade de algumas tentações culinárias. O convite veio com o pacote completo, todas as despesas pagas, inclusive uma bela janta na melhor pizzaria da região. O resultado disso? Excesso! Este, que posteriormente causou um grande mal-estar, com distúrbios gastrointestinais.
Por isso, falaremos sobre um pecado descrito na Bíblia não tem sido levado muito a sério nos dias de hoje. É a glutonaria, ou prática de comer excessivamente, muito além das necessidades nutricionais do ser humano. Evangélicos têm descoberto o valor da alimentação saudável e já há até dietas baseadas na Bíblia.
O distúrbio, tratado como compulsão, tem levado muitas pessoas aos desajustes emocionais e acarretado uma série de doenças, como a obesidade e o temido diabetes. Pois agora, cada vez mais evangélicos têm dado atenção ao tema, estimulando bons hábitos alimentares e espiritualidade à mesa como forma de agradar ao Senhor.
“Só coma o necessário” é o lema da escritora americana Gwen Shamblin que, em seu best seller The Weigh Down Diet – que significa algo como “a dieta da contenção” –, aponta uma proposta de regime baseada na precaução que se deve ter para com a saúde, tanto física como espiritual. Se o princípio básico da dieta diz que o indivíduo pode comer de tudo desde que em doses moderadas, uma das fórmulas que ela encontrou para controlar as bocas mais compulsivas foram frases de impacto como “Deus está vendo tudo aquilo que você come”.
A receita parece estar dando certo, uma vez que tem levado milhares de americanos a repensar seus hábitos alimentares sob uma ótica cristã e aderir ao programa que intitula sua obra. Calcula-se que já haja mais de um milhão de adeptos ao programa. Segundo Gwen, quem come mais do que o organismo necessita, além de prejudicar a própria qualidade de vida, está incorrendo no pecado da gula. O remédio, então, é simples: “Não corra para a geladeira, mas para Deus”, orienta.
Já, no Brasil, engana-se quem pensa que os evangélicos também não se preocupam com aquela “gordurinha” indesejada e, mesmo que o costume de malhar nas academias de ginástica ou recorrer aos personal trainers ainda seja um tabu a ser quebrado pelos crentes, eles estão usando as ferramentas de que dispõem – calcadas, é claro, nos princípios bíblicos nos quais acreditam – para atingir seus objetivos.
Se para a grande maioria dos protestantes seguir dietas com disciplina religiosa é algo novo, os adventistas são uma exceção à regra e um modelo a ser seguido, por incorporarem às suas doutrinas cristãs a necessidade de uma alimentação bem balanceada – cuidado que, garantem, contribui para a vida espiritual, além de diminuir o risco de contrair doenças. Rígidos e determinados, eles quase não comem carne – de porco então, nem pensar –, evitam gordura, cafeína e condimentos, substituindo esse cardápio apetitoso, mas nada saudável, por frutas, verduras e cereais. “Gênesis 1.29 diz que a primeira ordenança após a Criação foi para comermos vegetais, sementes e frutas, porque os elementos da natureza são destinados a promover a vida em todas as dimensões de seu significado”, ensina Alvina da Silva Souza, nutricionista formada pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e especialista em obesidade e emagrecimento. “Ao buscar esse plano de equilíbrio na alimentação, estaremos respeitando a orientação divina e diversos aspectos propícios ao bem estar, como equilíbrio físico, emocional e espiritual”, comenta.
Os resultados de tanto rigor à mesa tem sido uma bênção: graças ao regime alimentar, a comunidade adventista já figurou em diversos artigos relacionados à saúde por apresentar altos níveis de longevidade. John Harvey Kellog (1852-1943), por exemplo, criador da famosa indústria de cereais Kellogs, viveu quase cem anos e figurou na lista dos dez melhores médicos do mundo em sua época (ver box). “Uma dieta equilibrada não só traz mais saúde como torna a pessoa mais apta para glorificar a Deus”, continua Alvina. Ela lembra o texto de I Coríntios 3.16 e 17, que diz que o corpo do crente é templo do Espírito Santo. “Então, devemos preservá-lo”, recomenda a nutricionista.
Equilíbrio
Para o bispo Robson Rodovalho, dirigente da Igreja Sara Nossa Terra, de Goiânia (GO), a alimentação de todo cristão deve ser pautada em cima de equilíbrio e do profundo entendimento de como funciona o corpo humano. “Nós somos uma máquina criada por Deus, mas as pessoas não entendem como é o funcionamento dessa estrutura. Nós nos alimentamos muito mais por uma herança e cultura familiar, que infelizmente no Brasil não é tão boa nem muito científica, mas bastante sazonal”, aponta. No entender do bispo, as pessoas não têm uma visão ampla do que representa a alimentação para o organismo, nem do que significa a busca do equilíbrio na alimentação. “Acho que todos precisam saber do que o corpo humano necessita, e conhecer os três grandes pilares da saúde: alimentação, descanso e exercício”, descreve. O líder lembra que as Escrituras desempenham um papel importante na busca desse equilíbrio. “A Bíblia contribui bastante, mas precisamos passar por um crivo cientifico e moderno, mesmo porque na era cristã havia algumas vantagens: eles não sofriam do estresse que temos hoje, não viviam sob as mesmas condições de vida do mundo moderno, o que lhes proporcionava uma alimentação bem diferente da nossa”, completa.
Belém, em hebraico, quer dizer “casa do pão”. E pão fresco consistia num dos alimentos básicos para a alimentação de Jesus, assim como outros produtos naturais, como queijo fresco feito com leite de cabra – animal responsável pela subsistência da maioria das famílias da época e pelo alto valor nutritivo de seus derivados. Não é de se estranhar, portanto, que o Filho de Deus e seus seguidores tivessem saúde e disposição suficientes para as longas jornadas a pé pela Terra Santa. O Nazareno e seus contemporâneos consumiam, basicamente, alimentos em seu estado natural e muitos vegetais – principalmente frutas, grãos, peixes e leguminosas –, além de pão integral e vinho, bebida que desempenhou um papel de destaque na humanidade ao longo dos séculos e que, nos dias de hoje, é saudada por suas propriedades benéficas ao organismo – se consumida com moderação, evidentemente.
“Jesus tinha uma alimentação perfeita”, afirma o médico e especialista em medicina preventiva Don Colber, em seu livro A Dieta de Jesus e Seus Discípulos (Editora Thomas Nelson). Além de traçar um panorama dos hábitos alimentares nos primórdios do Cristianismo, ele também apresenta um programa para perda de peso por meio de uma dieta baseada na Bíblia. Um dos objetivos ao escrever o livro, segundo o autor, é o de motivar seus pacientes, a maioria composta por católicos, a adotar uma alimentação mais saudável. Ele ainda compara o momento das refeições a um ritual sagrado, que deve ser realizado sem pressa. “Às vezes, Jesus passava a tarde toda num almoço”, lembra. Isso sem falar que um dos momentos cruciais de seu ministério, a última Ceia, se deu à volta de uma mesa.
Dois tipos de dietas, baseados nos estudos alimentares do passado, vêm ganhando força e conquistando muitos adeptos evangélicos nos Estados Unidos: são a Dieta de Jesus e a Dieta do Criador, ambas baseadas na maneira como o Senhor se alimentava e na busca da paz espiritual. Segundo o especialista em nutrição e autor do programa Dieta do Criador, Jordan Rubin, uma alimentação assim fornece muito mais vitaminas ao organismo, além de não provocar picos de açúcar no sangue, ao contrário do que acontece com os alimentos processados atualmente. Estudos mostram que esses picos são responsáveis pelo acúmulo de gordura no corpo. Além de controlar o que se deve comer, Rubin também afirma que uma oração antes das refeições apresenta sua parcela de contribuição. “Orar aquieta a mente e faz com que você preste mais atenção no que está comendo”, recomenda.
No Brasil, dietas com ligações espirituais ainda são vistas com certa desconfiança. “Uma alimentação equilibrada requer escolha e dedicação para formação de hábitos saudáveis. Acredito que a oração ajude nessa decisão mas, sem uma mudança de estilo, não fará muita diferença”, alerta Alvina da Silva Sousa. Já o bispo Rodovalho acredita que elas são positivas e trazem importante contribuição, mas diz se basear numa visão mais ampla e profunda a respeito do assunto. “Os evangélicos brasileiros buscam na Bíblia Sagrada, em todas as épocas e gerações, as respostas para a qualidade de vida. E as igrejas, embora não enfatizem muito a questão da dieta, têm uma preocupação e boa percepção de saúde”. Ele mesmo é autor do livro Vencendo a Obesidade (Editora Reino) que, além de trazer diversas dicas de alimentação, receitas e exercícios práticos e procura acabar com aquele mito de que, para se obter vitalidade, são necessárias fórmulas mágicas e tratamentos mirabolantes. Antes de tudo, segundo o autor, é preciso ter bom senso. “A saúde é um direito do homem, enquanto que a doença é uma anormalidade, fora de padrão e dos princípios estabelecidos por Deus”, conclui.
O homem dos sucrilhos
Natural da cidade de Tyrone, Michigan, o médico John Harvey Kellogg, tornou-se conhecido como um dos precursores da alimentação saudável. Nascido em berço adventista, ele se tornou superintentende do Adventist Battle Creek, instituto que tinha como premissa fazer uma reforma da saúde. Lá, exerceu a função de médico diretor e implantou um novo regime alimentar – além de ensinar aos pacientes, por métodos um pouco controversos, como levar uma vida saudável. Com o tempo, ele conseguiu fazer da instituição um dos alicerces para a implantação da teologia adventista, que incluía, entre outras disciplinas, a prática de exercícios ao ar livre e consumo de produtos naturais.
Sua entrada para a indústria de cereais surgiu a partir da sociedade firmada com o irmão, William. Embora não tivessem a intenção de transformar a atividade em um empreendimento de sucesso – o principal objetivo da dupla era prestar auxílio à Igreja –, os Kelloggs fizeram história. Hoje, no mundo todo, produtos com a sua marca, como os famosos flocos de milho, fazem sucesso. John escreveu diversos livros na área de medicina e saúde e foi um exemplo de que suas práticas davam certo, já que morreu aos 91 anos, idade das mais avançadas para sua época. Hoje, a Kellogg Food Company, com sede Washington, detém a patente de dezenas de produtos alimentícios e está presente em diversos países ao redor do mundo.
Revista Eclésia
sábado, 27 de junho de 2009
A Essência da Vida Não Desperdiçada
O Pr. John Piper ministra com graça e sabedoria sobre "A Essência da Vida não Desperdiçada". Quando a Palavra nos fala que ""Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou o coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." (1 Coríntios 2.9)" nos mostra que em Cristo, temos a oportunidade de vivermos sonhos muito melhores, intensos e satisfatórios que os nossos.
Amado, Deus tem uma vida abundante para você. Entregue-se plenamente a Ele, e conheça o a manifestação do Amor de Deus, que certamente transformará sua história.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Balançando o Barco
Balanço do Barco
Deus tem nos alistado em sua marinha de guerra, e nos colocado em seu navio.
A embarcação tem um propósito — transportar-nos em segurança à outra margem.
Este não é um navio de cruzeiro; é um couraçado de guerra. Não fomos chamados a uma vida de lazer; fomos convocados a uma vida de serviço.
Cada um de nós tem uma tarefa diferente. Alguns, preocupados com os que se afogam, estão arrebatando pessoas da água.
Outros estão ocupados com o inimigo, assim eles guarnecem os canhões da oração de da adoração. Ainda outros devotam-se à tripulação, alimentando e treinando seus membros.
Embora diferentes, estamos na mesma.
Cada um pode contar de um encontro pessoal com o capitão, pois cada um recebeu uma chamada pessoal. Ele achou-nos entre os barracos à beira do cais, e convidou-nos a segui-lo. Nossa fé nasceu à vista de seu afeto, e assim nós fomos.
Todos o seguimos, pela prancha da sua graça, para o mesmo barco. Há um único capitão e um único destino. Embora a batalha seja feroz, o barco é seguro, pois nosso capitão é Deus. O navio não afundará. Por isso, não há inquietação.
Há preocupação, no entanto, com a desarmonia da tripulação.
Quando subimos a bordo, compreendemos que a tripulação era feita de outros iguais a nós. Porém, conforme vagueamos pelo tombadilho fomos encontrando curiosos convertidos, com aparências curiosas. Alguns usando uniformes que nunca vimos estilos esportivos que jamais conhecemos.
— Por que vocês têm esta aparência? — Perguntamos.
— Engraçado — replicam eles. — Estávamos nos perguntando a mesma coisa a respeito de vocês.
A variedade das vestimentas nada é perto da perturbadora miscelânea de opiniões. Há um grupo, por exemplo, que se ajunta todas as manhãs para sérios estudos. Eles promovem disciplina rígida e expressões sombrias.
— Servir o capitão é coisa séria — explicam eles. Não é por coincidência que eles tendem a se reunir na popa.
Há um outro regimento profundamente devotado à oração.
Eles não apenas acreditam em oração; acreditam em oração de joelhos. Por esta razão, você sempre sabe onde localizá-los; eles do navio estão na proa
E então tem aqueles que acreditam firmemente que o vinho deve ser usado na Ceia do Senhor. Você os encontrará do lado do porto.
Ainda há um outro grupo que se posiciona próximo ao motor.
Eles passam horas examinando os parafusos e porcas do navio.
São conhecidos por ficarem no convés inferior. Ocasionalmente, são criticados pelos que se demoram no tombadilho, sentindo o vento nos cabelos e o sol na face.
— O que interessa não é o que vocês aprendem — argumentam esses da borda do navio —, mas o que vocês sentem.
E, oh, como tendemos a nos agrupar.
Alguns acreditam que, uma vez que se está no navio, não se pode sair. Outros dizem que você deve ser tolo por exagerar, mas a escolha é sua.
Uns acreditam que você é voluntário para o serviço; outros, que você foi destinado para ele antes de o navio ser construído.
Alguns vaticinam que uma tempestade de grande tribulação abater-se-á antes de desembarcarmos; outros, que ela não virá enquanto não estivermos seguros em terra firme.
Há aqueles que falam com o capitão numa língua pessoal. E há aqueles que acham que tais línguas são extintas.
Uns acham que os oficiais devem usar mantos; outros, que não deve haver oficiais. E ainda há quem ache que todos somos oficiais e todos devemos usar mantos.
E, oh, como tendemos a nos agrupar.
E então há aquela discussão dos encontros semanais, onde o capitão é agradecido, e suas palavras são lidas.
Todos concordam sobre a importância desses encontros, porém poucos concordam quanto a sua natureza. Alguns o querem barulhento; outros, silencioso. Alguns desejam rituais; outros, espontaneidade.
Alguns querem celebrar a fim de poderem meditar; outros querem meditar, a fim de celebrar. Alguns querem um encontro para esses que têm ido para o mar. Outros querem alcançar esses que foram para tornar, mas sem ir ao mar, e sem negligenciar os que estão a bordo.
E, oh, como tendemos a nos agrupar.
A conseqüência é um navio balouçante.
Há agitação no tombadilho. Disputas têm surgido. Marinheiros têm se recusado a falar uns com os outros. Ocasiões há, em que um grupo se recusa até mesmo a reconhecer a presença do outro no navio.
E o que é mais trágico, alguns à deriva têm preferido não subir a bordo, por
causa das rixas dos marinheiros.
— O que fazemos?— gostaríamos de perguntar ao capitão. —
Como estar em harmonia no barco?
Não precisamos ir longe para achar a resposta.
Na última noite de sua vida, Jesus fez uma oração que se levanta como uma fortaleza para todos os cristãos:
Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me
enviaste. (Jo 17.20, 21 NVI)
Quão preciosas são essas palavras. Jesus, sabendo que o fim está perto, ora uma última vez por seus seguidores. Surpreendente, não? Ele não orou pelo sucesso deles, nem por sua segurança, ou por sua felicidade. Ele orou por sua unidade. Orou para que amassem uns aos outros.
Enquanto orava por eles, Jesus também orou por “aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles.” Quis dizer nós!
Em sua última oração, Jesus orou para que você e eu fôssemos
Fonte: Nas garras da graça- Max LucadoRELIGIOSIDADE POP
Deus é pop entre jovens brasileiros. Uma recente pesquisa do instituto alemão Bertelsmann Stiffun publicada na Revista Época de 15 de junho de 2009 [1] em matéria de capa sob o título “Deus é pop”, concluiu que 95% dos jovens brasileiros entre 18 e 29 anos se consideram religiosos ou profundamente religiosos. Num conjunto de 21 países, o Brasil passou a ocupar a 3ª posição, ficando atrás apenas dos nigerianos e guatemaltecos!
De acordo com especialistas ouvidos pela revista, os dados da pesquisa referentes à religiosidade brasileira se consolidam por diversos fatores. A liberdade religiosa no país, a busca pela experimentação de uma novidade religiosa incrementada pelos meios de comunicação, principalmente a internet, a busca pela “verdade” individual, a solução de algumas angústias pessoais presentes nos indivíduos dessa faixa etária, e a aventura de escolher e percorrer o seu próprio caminho é apenas alguns dos fatores que influenciam decisivamente na realidade religiosa do jovem brasileiro.
Nesse contexto, a revista fez questão de destacar as transformações religiosas que vem ocorrendo nos últimos anos em relação à religiosidade dos jovens, principalmente no que tange ao surgimento de novas igrejas e movimentos religiosos criados para atender especificamente a um publico que procura expressar a sua fé de maneira diferenciada. Nesse caso, destaca-se a criação de igrejas e movimentos segmentados especificamente para cada publico: metaleiros, gays, lutadores e praticantes de artes marciais, dentre outros. Um fator sem precedentes na história religiosa do país e de todo o mundo.
Embora os jovens brasileiros se estaquem pela sua religiosidade, a pesquisa mostra um dado intrigante: mesmo se considerando religiosos ou profundamente religiosos apenas 35% deles levam a sério a prática dos preceitos propostos pela religião que professam. Segundo uma especialista ouvida pela Revista Época, “... a religião para o jovem brasileiro é mais declarada do que vivida”, o que significa que muitos deles “possuem fé, mas não aceitam o pacote pronto institucional” proposto pelas religiões.
As oposições
Embora a pesquisa tenha concluído que os jovens brasileiros acreditem na existência de Deus e em sua interferência no cotidiano de suas vidas, na importância da oração e da religião sobre a política, os dados relacionados a sua confiança nos princípios religiosos é bastante baixo: cerca de 26% deles duvidam dos princípios ensinados e propostos pelas igrejas e instituições religiosas, um alarmante contraste! A realidade da religiosidade do jovem brasileiro é um fato positivo, porém quando a examinamos em um contexto de qualidade espiritual de vida, a religião em si não possui eficácia de transformação da sociedade.
O teólogo católico Fernando Altmeyer, professor na PUC em São Paulo, ouvido pela revista, acredita que os jovens possuem dificuldades em seguir os preceitos religiosos pelo fato da religião utilizar-se de um discurso que deixa de fora a contextualização dos valores e princípios, obstruindo o entendimento. Embora ele aplique esse fato à realidade da Igreja Romana, é um fato também ligado a realidade do protestantismo no país, uma preocupação cada vez mais pertinente a liderança das igrejas e instituições.
De fato, os valores imutáveis da palavra de Deus jamais poderão sofrer detrimento para se alcançar a popularidade, no entanto faz- se necessário um discurso que tenha por preocupação o convencimento saudável e compometido com base nas escrituras.
Conformismo
De acordo com especialistas ouvidos pela revista, os movimentos religiosos, principalmente alguns ditos “evangélicos” tem demonstrado interesse em remodelar seus princípios e valores de acordo com as “pedidas” da sociedade hodierna, e dentre outros fatores, esses movimentos tem logrado êxito na conquista de números cada vez maiores de segmentos da sociedade desinteressados com conjunto de preceitos religiosos propostos pelos movimentos conservadores.
Preocupados com uma integração descompromissada com os valores tradicionais, a boa religiosidade perde a sua eficácia como agente de transformação do ser humano por conformar-se com o presente século, o que tem produzido uma sociedade cada vez mais desregrada que, embora cada vez mais religiosa, coloca-se cada vez mais distante dos princípios absolutos e imutáveis da palavra de Deus. Em carta dirigida aos cristãos em Roma, o apóstolo Paulo disse: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” [2]. Assim, inferimos do texto sagrado que a renovação da mente (dos pensamentos, ideais e propósitos) é antagônica ao modelo presente nos discursos propostos pela mídia e pela pressão da sociedade de adaptação aos valores em que estamos inseridos.
Religiosidade ou espiritualidade? Eis a questão!
Para alcançar a vontade de Deus e vivê-la em plenitude, experimentando sua agradabilidade, perfeição e bondade é necessário uma atitude de renovação, que começa no coração e se desenvolve no exterior. Isso é o que podemos chamar de verdadeira espiritualidade. O desejo de Deus é de que sejamos cada vez mais espirituais, a fim de obtermos uma melhor qualidade de comunhão com Ele. Você esta disposto a viver essa qualidade de vida espiritual?
Sidnei Moura é líder de jovens na AD em São Carlos - SP, estudante de Letras e Teologia
Acesse blog Sidnei Moura: www.sidneiemoura.blogspot.com
Notas:
[1]Revista Época – nº 578 – 15 de junho de 2009
[2] Romanos 12:2 - Nova Versão Internacional